8;567bjbjHxF#h r !!!8:!D~!L!7!(!(""" $ $ $=7?7?7?7?7?7?7P9;V?7 X&#" $X&X&?7~  ""T7---X&v 8" "=7-X&=7--VI4@  5"W!)4 )7j7074xH<d+H< 5H< 5 $h$J-$<%J $ $ $?7?7,$ $ $ $7X&X&X&X&H< $ $ $ $ $ $ $ $ $ .:A IDIA DE MODERNIDADE E A INTERIORIZAO DAS UNIVERSIDADES NO BRASIL: A GEOGRAFIA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA  Junia de Freitas Knychala Bolsista de IC, Instituto de Geografia - UFU  HYPERLINK "mailto:junia_f_k@yahoo.com.br" junia_f_k@yahoo.com.br Profa. Dra. Rita C.M.S. Anselmo Prof. Dra.do Instituto de Geografia - UFU  HYPERLINK "mailto:ritacmsou@ig.ufu.br" ritacmsou@ig.ufu.br RESUMO O presente artigo buscou apreender o processo de instalao da Geografia acadmica e das universidades no interior do Brasil, por meio do resgate histrico da fundao do curso de Geografia em Uberlndia. Esse resgate foi operado por meio de documentos oficiais disponveis e de entrevistas com os primeiros professores, compreendendo a Geografia perante o contexto maior de interiorizao da ocupao do territrio e da modernidade nesses espaos, levando-se em conta que esse fenmeno deu-se por dentro de um processo mais amplo de ordenamento do territrio brasileiro implementado sob a lgica da modernizao tcnica exigida pelo capital. O curso de Geografia de Uberlndia se insere no contexto de desenvolvimento da cincia, resgatando a anlise desde sua institucionalizao, perpassando pelo tratamento que foi sendo dado s categorias de anlise geogrficas e que linhas terico-metodolgicas foram se sedimentando no sentido mais amplo. Palavras-Chave: Curso de Geografia; Uberlndia; interiorizao CONCEPT OF MODERNITY AND THE INTERNALIZATION OF THE UNIVERSITIES IN BRAZIL: GEOGRAPHY COURSE IN UFU ABSTRACT This article sought to identify the process of installation of the academic Geography and the universities in the interior of Brazil, through the recovery of the foundation of the Geography in Uberlandia. This rescue was operated by official documents and interviews with the first teachers, comprehending the context before the larger context of internalization of the territory occupation and modernity of these spaces, considering that this phenomenon took place inside of a larger process of planning of Brazilian territory, implemented in the logic of technical modernization required by capital. The Geography Course of Uberlandia take place in the context of scientific development, resuming the analysis since its institutionalization, passing by the treatment was being given to the geographic analysis categories and what theoretical and methodological lines were established in the widest sense. Key-words: Geography Course; Uberlndia; internalization  INTRODUO O curso de Geografia de Uberlndia-MG foi criado em 1971, na Faculdade de Filosofia Cincias e Letras (FAFIL) dessa cidade. Desde a criao da Universidade de Uberlndia em 1969, passando pela sua federalizao em 1978 at os dias de hoje, conta-se com um acmulo de pesquisas que foram se desenvolvendo e que garantiram ao curso significativa reputao na produo cientfica nacional, o que faz merecer uma avaliao adequada. Na verdade, consideramos imprescindvel o estudo da histria do curso de Geografia de Uberlndia no contexto do desenvolvimento da Geografia tal qual foi se desenvolvendo no Brasil desde sua institucionalizao, de que tratamento foi sendo dado s categorias de anlise geogrficas e de que linhas terico-metodolgicas foram se sedimentando no sentido mais amplo. Alm disso, h de se avaliar a instalao desse curso no contexto da interiorizao da universidade no Brasil, levando-se em conta que esse fenmeno deu-se por dentro de um processo mais amplo de ordenamento do territrio brasileiro implementado sob a lgica da modernizao tcnica exigida pelo capital. A histria da Geografia acadmica no Brasil ainda apresenta poucos estudos levando-se em conta a importncia que esse curso teve na construo da universidade e da sociedade brasileira como um todo e sendo assim, justifica-se a inteno de resgatar os detalhes das escolhas feitas pelas elites nacionais no sentido de implementar o ensino superior no pas. Por outro lado, pouco se disse tambm a respeito do processo de interiorizao das universidades, sua importncia, os agentes desencadeadores do processo ou sobre as conseqncias advindas, embora hoje j se encontrem alguns trabalhos nessa direo. Na segunda metade do sculo XX, essas instituies foram criadas com um carter mais pragmtico, a fim de suprirem demanda de inovao tcnica e mo-de-obra qualificada para a emergente industrializao brasileira, que tambm passava pelo processo de adentramento do territrio nacional. O desenvolvimento industrial no interior, sobretudo de So Paulo, mas tambm do Tringulo Mineiro, associado ao aumento de empregos na rea urbana permitiram a disseminao de uma ideologia modernizante resultando no estmulo aos cursos superiores principalmente os de carter mais tcnico e aqueles voltados para as licenciaturas, caso da Geografia. Para dar conta de apreender o processo de instalao da Geografia acadmica e das universidades no interior do Brasil, procuramos resgatar o histrico da fundao do curso de Geografia em Uberlndia atravs dos documentos oficiais disponveis e de entrevistas com os primeiros professores, compreendendo a Geografia perante o contexto maior de interiorizao da ocupao do territrio e da modernidade nesses espaos. Os Antecedentes Histricos e a Idia de Modernidade O intervalo entre os anos de 1870 e 1930 reconhecidamente marcante na histria brasileira, pois foi um perodo em que o Brasil experimentou transformaes profundas. A instalao do regime republicano e o fim da escravatura deveriam ser j suficientes para dar conta de sinalizar a ebulio vivida pela sociedade daquele tempo. H um embate entre os padres sociais existentes e a emergente idia de progresso, que colocava em cheque os antagonismos entre a sociedade moderna almejada e a colonial arcaica, os dois extremos (dois Brasis) marcados da sociedade brasileira. A mudana do sculo XIX para o XX foi a porta de entrada para os ideais progressistas e modernizantes no Brasil, instigando os intelectuais da poca a buscarem condies para a instalao de instituies que pudessem viabilizar o avano econmico, poltico e cultural do pas (MACHADO, 1996). Era reconhecido pelos intelectuais do prprio tempo como um perodo de grandes transformaes onde um bando de idias novas esvoaava nos dizeres de um Silvio Romero. Esses ideais modernizantes e progressistas desembocam na criao de vrias instituies cientficas, no incio do sculo XX, entre as quais podem ser citadas a Academia Brasileira de Cincias (ABC), a Academia Brasileira de Educao (ABE), as universidades do Paran (1912) e do Distrito Federal (1930), entre tantas outras. Merece ainda destaque como expresso desse movimento maior da sociedade brasileira a Semana de Arte Moderna e a criao do Partido Comunista Brasileiro, em 1922. Segundo Simon Schwartzmann, pode-se dizer que da ABC surgiram as principais iniciativas de desenvolvimento cientfico e preservao do seu carter neutro: O papel da ABC foi muito mais cultural e intelectual, muito mais pela cincia do que propriamente de cincias. (SCHWARTZMANN, 1979, p. ). Essa Academia, assim como a ABE, era composta por membros da elite que viam na educao e na produo cientfica um meio para o progresso brasileiro. A ABE surge antes de se falar em um sistema educacional slido no Brasil e introduz no rol dos assuntos recorrentes a discusso acerca da relao existente entre produo de C&T, educao e desenvolvimento econmico de um pas. (MOTOYAMA, 2004). No contexto desse anseio pela melhoria da educao, de mudana de regime econmico e de busca de bases para a modernizao do pas, a ABE organiza no fim da dcada de 1920, uma comisso a fim de percorrer as instituies de ensino dos estados com relevante produo econmica e cultural (MG, BA, SP). So aplicados questionrios e a partir dos resultados, a ABE e a ABC juntas procederam discusso sobre a importncia e as possibilidades de implantao de universidades no Brasil. A temtica gerada em torno das universidades vinha sendo discutida nas Conferncias Nacionais de Educao, nos respectivos anos de 1927, 1928 e 1929, revelando os anseios presentes pelo menos entre alguns setores das classes hegemnicas. Alm da instalao de universidades, cogitava-se tambm a reformulao das instituies de ensino superior, j existentes. No entanto, toda a polmica gerada em torno do assunto, revela que apesar disso, a instalao das universidades no era um consenso mesmo com a publicao do resultado do inqurito organizado pela ABE, em 1929. Pode-se dizer, assim, que esse intervalo entre o final do sculo XIX e o incio do sculo XX marcado por grandes transformaes de ordem material concreta, mas tambm no que diz respeito ao campo das idias. Os anos de 1920 so considerados pela historiografia como alguns dos mais expressivos, uma vez que ali as tenses se tornaram muito evidentes, principalmente nos centros urbanos mais importantes, Rio de Janeiro, So Paulo e capitais de alguns estados. Essa tenso trespassada pelos efeitos da I Grande Guerra e da Grande Depresso de 1929 desemboca na Revoluo de 1930 e traz conseqncias importantssimas para a compreenso da sociedade brasileira e de suas escolhas at o momento presente. A Revoluo de 1930, revoluo-restaurao para Lahuerta (1997), efetiva o rompimento com a poltica oligrquica brasileira, colocando frente do poder Getlio Vargas. Esse movimento de rompimento com as antigas polticas fez com que o assunto em torno da almejada reforma educacional brasileira, recebesse combustvel. Podem ser tidas como consequncias dessa presso a Reforma Francisco Campos, de 1931, o acentuamento da discusso em torno da modernizao das universidades j existentes e, num certo sentido, a prpria proposio da Universidade de So Paulo USP. A questo que circulava em meio temtica das universidades no Brasil era relativa no somente (re) criao das universidades, mas tambm sobre o modelo que estas deveriam seguir e de onde viriam seus professores. Grande parte de seus idealizadores preocupavam-se com a neutralidade da produo cientfica e com a autonomia desses centros e viam essa condio ameaada pelo Estatuto das Universidades Brasileiras formulado pelo Ministrio da Educao e Sade Pblica (SCHWARZTMANN, 1979). A USP no fugiu regra de se conformar a partir da juno de diversas faculdades isoladas, porm introduzia o modelo francs de educao e ensino superior, o qual colocava a Faculdade de Filosofia Cincias e Letras (FFCL) como pilar fundamental de sua constituio. Ao adotar a FFCL como celula mater da universidade, a USP pretendia promover o distanciamento entre sua produo e as imposies e anseios do governo. O fato de atribuir a essa faculdade um lugar de tamanho destaque se justificava pelas posies que esta tomava com relao produo da cincia, dessa forma a USP passava a ter por objetivo promover pela pesquisa, o progresso da cincia e no o de simplesmente elevar o nvel da cultura geral (SCHWARZTMAN, 1979). entre os cursos oferecidos pela FFCL na USP que a Geografia se v institucionalizada no Brasil. A universidade, de um modo geral, importou professores de diversas localidades da Europa para ocupar as cadeiras do seu corpo docente e da Frana que vm os primeiros mestres a fim de institucionalizarem e difundirem a cincia geogrfica no pas: Pierre Deffontaines vindo na primeira misso de mestres franceses e Pierre Mombeig na segunda. O curso de Geografia na USP era ministrado junto ao de Histria (Curso superior em Geografia e Histria) e desde a sua abertura, apresentou uma relativa procura em detrimento dos demais. A orientao metodolgica predominante nas produes geogrficas, durante seus primeiros anos, foi a regional francesa, a partir da qual a Geografia foi se desenvolvendo e se disseminando enquanto cincia, pelo Brasil, e assumiu papis importantes junto ao Estado e sociedade de um modo geral. Segundo Bray (1993), Deffontaines, e, pode-se colocar que, por extenso as monografias regionais francesas de modo geral, introduzem no pas uma Geografia alicerada pelos princpios do liberalismo poltico burgus em que a solidariedade marcante. Esta acaba se tornando um elemento essencial de aproximao dessa geografia com outras correntes de pensamento da poca (anos de 1930): Deffontaines, como um idelogo da geografia culturalista francesa, estava prximo de Freyre [Gilberto Freire] e Hollanda [Sergio Buarque de Hollanda], atravs do pensamento liberal poltico e do mtodo positivista funcionalista. Mostrava no seu discurso, uma postura liberal poltica, atravs da fraternidade e solidariedade entre os povos e raas, envolvendo toda uma perspectiva culturalista, atravs dos gneros de vida. (BRAY, S.C., 1993, p.60). O momento histrico permite perceber grandes transformaes de ordem econmica, social, poltica e cultural. reconhecidamente um momento de instalao de uma nova idia de modernidade, calada no nacionalismo econmico burgus. Segundo Ianni a maior caracterstica desses anos ... o fato de que ela [a Revoluo de 1930] cria as condies para o desenvolvimento do Estado burgus, como um sistema que engloba instituies polticas e econmicas, bem como padres e valores sociais e culturais de tipo propriamente burgus. (Ianni, 1971, p.13). A geografia que se prope na instalao da universidade veio cumprir um papel significativo no sentido de criar e conduzir esse ideal de modernidade desejado e necessrio ao contexto da formao scio-espacial brasileira naquele momento histrico especfico, ou seja, s escolhas das classes hegemnicas. Est embutida uma certa concepo de modernidade pautada nos ideais iluministas em que a racionalidade cientfica permitiria alcanar os objetivos maiores do progresso social. Considere-se que a cada diviso do trabalho, muda o uso do territrio em virtude dos tipos de produo reclamados, das tcnicas diretamente utilizadas e das formas como se exercem as diversas instncias de produo, exigindo novos objetos geogrficos (casas, silos, etc...) e atribuindo valores novos aos objetos preexistentes (Santos, M. 1988, p.114.). Neste sentido as universidades vieram cumprir junto ao contexto maior uma funo primordial lgica prpria do sistema econmico vigente, no sentido de viabiliz-lo. Aqui cabe se questionar como essa Geografia que se instalou no pas contribuiu para fundar a idia de modernidade e como ela foi, juntamente, com a expanso das universidades pelo interior do territrio levando (e sendo levada por) essa lgica. O curso de Geografia, em todo seu percurso histrico acompanhou esse processo de modernizao do interior brasileiro, na sua incorporao dinmica da formao scio-espacial brasileira como um todo. Portanto, compreender a histria institucional, mais especificamente a histria do curso de Geografia da Universidade Federal de Uberlndia pode servir-nos como um excelente subsdio para a compreenso da estruturao territorial do Brasil, remetendo-nos compreenso do processo muito mais amplo da modernidade inerente ao conceito de sistema mundo conforme proposio de I. Wallerstein (1987). Esse curso tendo sido criado em 1971 por professores advindos das universidades paulistas e cariocas expressa, em grande parte, o amlgama das geografias produzidas no pas, uma vez que aqui se supe que eles trouxeram consigo as orientaes metodolgicas aprendidas em suas formaes originais. Assim, levamos em conta que, no momento da instalao (anos de 1970), predominavam as monografias regionais francesas enquanto mtodo, bem como ao longo dos anos, foram sendo incorporadas outras manifestaes metodolgicas. de nosso interesse resgatar como essa geografia produzida enquadra-se, ou no, lgica do ordenamento territorial. O Processo de Interiorizao da Universidade: o Papel da Geografia Entre o final da dcada de 1960 e incio da dcada de 1970, conforme j exposto, predominavam entre os trabalhos dos gegrafos no pas, as monografias regionais conforme a proposio lablachiana. Estudos eminentemente ou, aparentemente neutros, com o intuito de (re) conhecer o territrio em princpio, tiveram grande destaque durante esses anos. Dentre esses, podemos citar os estudos sobre o Tringulo Mineiro. Os levantamentos naturais dessa regio e suas respectivas utilizaes pela sociedade eram de suma importncia naquele momento histrico especfico em que a expanso sobre as reas do Cerrado do Centro-Oeste apresentavam-se como grande desafio para o Estado brasileiro. A descoberta da regio do Tringulo Mineiro no foi ao acaso e to pouco o crescimento e desenvolvimento econmico das suas cidades. Localizada em uma posio estratgica, Uberlndia durante alguns anos foi conhecida como Boca do Serto e ainda hoje apresenta uma funo de interfluxo comercial entre So Paulo e as cidades do Centro e Norte brasileiro. A cidade nesses anos, j apresentava um ndice de crescimento e desenvolvimento material significativo e isso anunciava seu destaque em relao s demais cidades da regio. Ao lado de ser um centro de fluxo e refluxo de toda a vida da regio, incluindo Mato Grosso e sul de Gois, Uberlndia teve muita influncia na construo da capital de Gois, como posteriormente teria na implantao de Braslia. H um aspecto histrico muito interessante que possibilitou isso. O trmino da estrada de ferro em nossa regio era praticamente em Uberlndia. Todo produto manufaturado, industrializado de So Paulo chegava a Uberlndia pelos trilhos da antiga Mogiana e daqui era levado ao sul, ao norte, ao Mato Grosso atravs de caminhes. Isso criou um comrcio muito grande e Uberlndia, lentamente comeou a ser um grande emprio, um grande centro de desenvolvimento comercial, o que se percebe at hoje, porque mesmo com o advento da indstria, Uberlndia ainda uma cidade marcadamente comercial. E foi essa posio privilegiada de final de ferrovia, como uma espcie de boca do serto, que possibilitou esse desenvolvimento material de incio e, ao lado desse desenvolvimento, as iniciativas relacionadas s Faculdades, impulsionando Uberlndia e permitindo que o crescimento no fosse um crescimento apenas material, unilateral. (CAETANO; DIB, 1988, p.10). A viso que os prprios moradores da cidade tinham sobre sua estrutura, expressos nos discursos veiculados pela imprensa do tempo e pelas atas de fundao da universidade, demonstra a crena no seu avano poltico, cultural e econmico. Viso essa possibilitada pela difuso da idia que colocava Uberlndia como ponto fundamental, ou vital mesmo, para a concretizao das polticas desenvolvimentistas e de ocupao do interior brasileiro. Cabe destacar que aqui se insere a idia principal de expanso da civilizao para o interior, ou para o Serto, no qual a cidade de Uberlndia seria um ponto estratgico. Um projeto antigo das elites brasileiras, a expanso da civilizao para o interior fazia parte do desejo de dominao do territrio brasileiro como um todo imprimindo em todos os pontos a modernidade necessria ao prprio avano da ocupao, mas tambm do avano do sistema econmico em si. Para Moraes, desde o sculo XIX, principalmente no perodo monrquico, o padro discursivo bsico se acentava sobre a necessidade de uma misso civilizatria por parte da monarquia, no entanto, esse discurso se transmuda num discurso da modernidade, desde o final do sculo. Por serem dominantes numa poca, tais juzos projetam-se nas formulaes posteriores que os superam, constituindo o contedo do velho pensar que se reproduz (ao menos como referncia negativa) nos novos discursos. Pode-se dizer que as primeiras dcadas do sculo XX assistem a essa transformao da epistem no pensamento brasileiro. E os anos trinta comeam com um novo padro de interpretao do pas, transio j bastante estudada pela literatura especializada. Uma postura cientificista vai aos poucos se hegemonizando e acaba por fazer a ponte entre as velhas instituies do saber e as novas agncias de difuso de um novo ideal de cincia, ao qual se associa a idia de modernidade. O papel catalizador que a noo de civilizao cumpriu para a antiga mentalidade ser agora ocupado pelo conceito de modernizao. (MORAES, A.C.R., 2001, p.260). Pode-se dizer que o anseio pela transformao do lugar passava pelas mudanas tcnicas na base material ou infraestrutural, mas tambm passava por uma grande mudana de ordem imaterial ou no campo do pensamento. Para se alcanar esse intento a instalao de instituies veiculadoras de um novo saber tornam-se chaves primordiais e nesse intuito que o discurso a favor de uma universidade em Uberlndia vai ganhando fora. H de se inserir nessa discusso a viabilizao muito mais densa do projeto geopoltico de ocupao iniciado com a Marcha para Oeste de Getlio no Governo de Juscelino Kubitschek. Entre as polticas territoriais implementadas devem ser lembradas a construo planejada da capital brasileira no planalto central e a instalao de um extenso plano virio integrando o territrio. A produo geogrfica balizada por dentro das universidades e principalmente no IBGE assumiu posies notrias junto s propostas desenvolvimentistas do Estado devido sua dedicao s temticas de ordenamento territorial. concomitante aos anos do governo de Juscelino Kubitschek que se apresentam produes geogrficas voltadas para o (re) conhecimento do espao do cerrado e ocupao deste. Implementam-se as polticas de desenvolvimento econmico regional no pas e com isso a especializao dos espaos segundo a diviso do trabalho. Nesses anos em que polticas de adentramento do territrio brasileiro e sua ocupao efetiva foram implementadas pode se presenciar a descoberta de cidades e a construo de muitas universidades brasileiras no interior e, nesse contexto, a descoberta de Uberlndia e todo o processo de instalao da Universidade de Uberlndia. Foi segundo a crena no desenvolvimento da cidade que se passou a cogitar a possibilidade de instalao de Escolas Superiores e mais adiante de uma universidade. E, nesse mpeto, em 1957 inaugurou-se a Faculdade Isolada de Msica. Em 1959, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Uberlndia (FAFIU), em 1959, a de Direito e, em 1966, a de Economia. A FAFIU a princpio ministrava os cursos de Pedagogia (1960), Letras Anglo-Germnicas (1960), Letras Neolatinas (1960), Histria (1965) e Matemtica (1967). No ano de 1970, foi incorporado o curso de Cincias, em 1971, o de Geografia e, em 1972, o de Estudos Sociais. A partir da criao dessas faculdades isoladas, a universidade tornou-se mais prxima, e, em 1969, por meio de um decreto-lei do presidente Costa e Silva, em pleno perodo militar, criou-se a Universidade de Uberlndia (UnU) composta pelas faculdades isoladas de Filosofia, Cincias e Letras, de Direito, de Cincias Econmicas, de Engenharia e de Artes. A institucionalizao da Geografia em Uberlndia se deu pela FAFIU atravs do convite professora Sueli Regina Del Grossi. Formada pela Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Catanduva, Del Grossi chegou a Uberlndia, em 1971, para promover a instalao do curso superior de Geografia, nessa faculdade, que j apresentava seu alvar de funcionamento e sua grade curricular estabelecida. Neste tempo o curso superior em Geografia de Uberlndia seguia a diviso clssica em Geografia Fsica e Humana. Nota-se nessa poca uma alta demanda por professores de Geografia nessa regio mineira, o que justifica a relativa busca pelo curso. A partir da vinda de mestres do estado de So Paulo e da formao de alunos com novos ideais, o curso passa a ser ministrado segundo os moldes da Faculdade de Filosofia Cincias e Letras de Rio Claro e da Universidade de So Paulo. Isso se deu pela proximidade entre Sueli Del Grossi e essas universidades, segundo seu prprio depoimento para esta pesquisa. Desde a abertura do curso em 1971 at 1973 a faculdade buscou formar o corpo docente do curso e a maioria dos mestres veio das instituies j mencionadas. A abertura do curso de Estudos Sociais foi um impulso para a contratao de novos docentes e se justificava pela crescente demanda de professores qualificados. O curso de Estudos Sociais surge, no contexto brasileiro, a fim de formar com rapidez professores para as reas de Histria, Geografia e Cincias Sociais. A princpio esse curso tomou da Geografia de Uberlndia uma parcela de seus alunos, mesmo considerando que, aps a formao em Estudos Sociais, poder-se-ia especializar nos cursos de Geografia ou de Histria. A proposta dos Estudos Sociais, apesar de vaga, tomou propores ao ponto de dar cabo aos cursos especficos de Geografia, Histria e Cincias Sociais em Uberlndia. Assim d-se o surgimento do Centro de Cincias Humanas e Artes (CEHAR) a fim de suprimir os departamentos especficos dos cursos que compunham os Estudos Sociais. Porm, pela indisposio e discordncia dos professores com as propostas do curso ele no durou muito tempo. Em 1978, a UnU foi federalizada passando a ser denominada de Universidade Federal de Uberlndia (UFU). O movimento de federalizao, para o curso de Geografia, foi bem recebido, pois, a Universidade passaria a contar com um volume maior de verba e isso significaria para o curso, uma maior disposio para contratao de profissionais e de infra-estrutura. Por volta de 1984 separam-se os cursos especficos e surgem os Institutos de Geografia, de Histria e de Cincias Sociais e Artes. Nos anos da dcada de 1980 j voltavam para a UFU os primeiros formandos do curso de Geografia pela FAFIU, muitos deles j com ps-graduao em andamento ou concludas, e passam a compor o corpo docente desse curso e a participar de sua evoluo. CONSIDERAES FINAIS O estabelecimento da cincia geogrfica no Brasil bastante interessante uma vez que, embora essa cincia tenha sido imprescindvel no sentido de consolidar um pensamento especfico em que o espao assume lugar de primeira importncia, sua institucionalizao sob a forma de cursos superiores deu-se apenas em 1934. O trabalho aqui proposto parte de um projeto maior cujos objetivos envolvem o resgate da histria institucional da Geografia no Brasil. Neste caso especfico, o interesse maior est focado na compreenso da instalao das universidades (no caso UFU) no interior do territrio brasileiro e no papel que a Geografia acadmica desempenhou na estruturao tcnica e tambm na construo de um iderio, ou talvez de um imaginrio, acerca desse espao. Partimos do pressuposto que: ... o pensamento humano uma manifestao histrica, isto , prpria de seu tempo e de sua sociedade, ou seja, surge no contexto da criao das condies materiais necessrias sobrevivncia dos grupos humanos e por isto reflete tais condies. As formas de conscincia, assim como, o conjunto das produes tericas, assumidas por determinada sociedade, atrela-se, diretamente, evoluo da produo material, uma vez que no contexto das relaes dos indivduos, travadas a fim de manter a sua existncia, que estas formas se desenvolvem. (ANSELMO, R.C.M.S., 2007, p.07). Deste ponto de vista, compreender o processo de instalao do curso de Geografia em Uberlndia implica em compreender o processo maior de ordenamento do territrio brasileiro. Aceitamos aqui que, para atingir tal objetivo deve-se recorrer, irremediavelmente, s estratgias geopolticas ou s polticas territoriais, fundamentais por longo perodo para a ocupao do interior e, mais contemporaneamente, h de se associar as estratgias recentes do capital, principalmente, quanto nova logstica que vai dominando o territrio. Para os ltimos anos, h de se considerar que: A modernizao do territrio brasileiro, incorporando objetos e atividades fundados na preciso e eficcia fornecidas pela cincia e tecnologia, cria necessidades educacionais e tecnolgicas para a operacionalizao do territrio e realizao das atividades produtivas. A racionalizao instrumental das estruturas territoriais de funcionamento do pas vem requerendo o desenvolvimento de pesquisas de base tecnolgica, com concomitante, qualificao e especializao da fora de trabalho para suprir as necessidades criadas pelas empresas em cada setor da economia (NASCIMENTO Jr., p.39). Este ainda um estudo inicial que at aqui contou como procedimentos metodolgicos bsicos as entrevistas com os primeiros professores e as atas e outros documentos de fundao da universidade. Pretende-se ampliar o rol de informaes atravs da anlise das grades curriculares ao longo da histria do curso e da avaliao dos perfis dos profissionais que foram sendo incorporados ao longo dos anos. REFERNCIAS ANSELMO, R.C.M.S. O espao paulista atravs de suas instituies geogrficas. Campinas: IG UNICAMP, 2007. (Relatrio de Ps Doutoramento). BRAY, S.C. A viso de mundo de Pierre Deffonaines e a ideologia da cultura brasileira nos anos 30. Geografia. Rio Claro: AGETEO, v.18, n.2, p.53-67, 1993. 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Anselmo Caminhos de GeografiaUberlndiav. 10, n. 31Set/2009p. 109 - 116Pgina  PAGE 110 CAMINHOS DE GEOGRAFIA - revista on line http://www.ig.ufu.br/revista/caminhos.html ISSN 1678-6343Instituto de Geografia  ufu Programa de Ps-graduao em Geografia  Caminhos de GeografiaUberlndiav. 10, n. 31Set/2009p. 109 - 116 Pgina  PAGE 109  Aqui se enquadraria bem o conceito de territrio usado de Milton Santos, pois a idia implica na ocupao efetiva e no meramente no domnio estratgico  Os conceitos de tecnoesfera e psicoesfera de Milton Santos esto aqui tambm muito prximos. DExyz| , W X   V f ɻ{l{^h h%5CJ\aJh h CJaJmH sH h h CJaJh h%Yv0JCJaJjh h%YvCJUaJh h%YvCJaJh h%Yv5CJ\aJh h%Yv5CJ\aJ,jh h%YvB*CJH*U\aJph h h h 5CJ\aJh h 5CJ\aJy{ - W V  81$]gd 81$gd 8$SS1$]S^Sa$gd 8$SSxx1$]S^Sa$gd 8$1$a$gd 8$1$a$gd  & |##%}'1ܳܞn]n]K]K]8]$h4h @CJOJQJ^JaJ#h h 6CJOJQJ^JaJ h h CJOJQJ^JaJ#h h 5CJOJQJ^JaJh 5CJOJQJ^JaJh h^CJaJmH sH (jh h2CJUaJmHnHuh h%YvCJaJmH sH h h CJaJh h CJaJmH sH "h h%Yv5CJ\aJmH sH "h h%5CJ\aJmH sH - " $%}')z,.03D5(78n:$1$^`a$gd $xx1$a$gd :$x1$^a$gd 8$xx1$a$gd 11 3:3S3t38n:;<>?NFFRRXXsmmpr>w]wy yyy&y'y(y`yz zWzqzrzzzz{{{|||||@}>~{~~~~ܹܢܢܹܔܹܹܹܹܹܹܹܹܹh 5CJOJQJ^JaJh CJOJQJ^JaJ-jh h 0JCJOJQJU^JaJ#h h 5CJOJQJ^JaJ h h CJOJQJ^JaJ h h CJOJQJ^JaJ#h h 6CJOJQJ^JaJ4n:<w>?yACNFF*CJOJQJ^JaJ#h h 5CJOJQJ^JaJ h h CJOJQJ^JaJƀz $$Ifa$gd4@ 8$$1$Ifa$gd41 8!gduA1 81$]gd%Yv 8$xx1$a$gd $xx1$a$gd z΁ځہށпвkXkEXk%h(CJOJQJ^JaJmHnHu%h?CJOJQJ^JaJmHnHu+hEhLCJOJQJ^JaJmHnHuhLCJOJQJ^JaJh?CJOJQJ^JaJ hEhLCJOJQJ^JaJh_h2hLOJQJ^J hkhLCJOJQJ^JaJ hkhkCJOJQJ^JaJ%h4h4B*CJaJnHphtHhLh-yh4Á΁ہWUSQSHHH 4$Ifgd_.1kd$$IfTF40#*  0J#44F4U` af4pyt?Tہ 1\k1$$If`a$gd_ 1$If`gd_1$1$If`gd_.Ff 4$$Ifa$gdD1 4$$Ifa$gd. 4$$Ifa$gd_  \kׂϵp[TPL; hEhLCJOJQJ^JaJh_hL h,qhL)h,qhLB* CJOJQJ^JaJph4jhZhLCJOJQJU^JaJmHnHu hohLCJOJQJ^JaJ h,qhLCJOJQJ^JaJhvfh:, hEhL%h4CJOJQJ^JaJmHnHu+hEhLCJOJQJ^JaJmHnHu4jhEhLCJOJQJU^JaJmHnHûׂ\ZXOOOC 4$$Ifa$gd_ 4$Ifgd_1kd$$IfTF40!* 09"44 F` af4pyt_Tׂ ὪqVVCV<8hL hEhL%h4CJOJQJ^JaJmHnHu4jhEhLCJOJQJU^JaJmHnHu%h6:CJOJQJ^JaJmHnHu%h CJOJQJ^JaJmHnHu%h(CJOJQJ^JaJmHnHu%h?CJOJQJ^JaJmHnHu+hEhLCJOJQJ^JaJmHnHuhLCJOJQJ^JaJ hEhLCJOJQJ^JaJh?CJOJQJ^JaJ 8$xx1$a$gd -gd .Ff 4$$Ifa$gd6: 4$$Ifa$gd =Mƒۃh hkCJaJh&h=Gh7h 6h jh 0JUh-yh_F 00Pm1h:p?BP. 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A 0/ 6(00  ?p88a8a8a8a8a8a8a8a8a8a8a8a8a8a8a8a8a8`8`8p8?8?888888?'-----' "System-'''--- 2 U3i 2 U3iufu  2 U3i ,i3' - @ !W- "2 c3iPrograma de Ps    2 cC3i-,2 cG3igraduao em Geografia    2 c3i  2 c3i  ,i3''- @ !Hin-- @ !i-- @ !"i-@Times New Roman---  2 xdG ,G' - @ !Ma-  - @ !M- ,\Ma - @ !Mh- ---+2 YhaM\Caminhos de Geografiaa    2 YaM\ ' - @ !M-  - @ !MP- ,\XM - @ !JM- --- 2 Y MX\Uberlndia  2 YCMX\ ' - @ !MX-  - @ !M- ,\MX - @ !JM`- --- 2 Y` XM\v. 10, n. 3 2 YXM\1 2 YXM\ ' - @ !M-  - @ !M- ,\ M - @ !JM- --- 2 YM \Set 2 YM \/2009  2 YM \ ' - @ !M -  - @ !MY- ,\`M  - @ !EM- --- 2 Y M`\p. 0 2 Y" M`\12 Y* M`\09 2 Y8 M`\  2 Y; M`\- 2 Y? M`\ 2 YC M`\1160 2 YX M`\ ' - @ !M`-  - @ !M- ,\M` - @ !wMh- --- 2 Y`M\ 02 Y`M\Pgina 2 Y`M\109i 2 Y`M\ '- @ !Ma-- @ !M-- @ !ZM-- @ !MX-- @ !ZMX-- @ !M-- @ !ZM-- @ !M -- @ !TM -- @ !M`-- @ !M`----  2 kdG ,G'@"Arial---,2 {GA IDIA DE MODERNIDADE      2 5G .2 9GE A INTERIORIZAO DAS      2  GUNIVERSIDADE   2 ^GS 2 gG 2 kGNO BRASI   2 GL 2 G: 2 G  2 GA 2 G ---2 GGEOGRAFIA  C2 /%GNA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA        @"Arial--- 2 qG @"Arial- - -  - - - ,G- - - 2 1'---  2 G --- 2 CG @"Arial- - - 22 GGJunia de Freitas Knychala  --- 2 G F2 'GBolsista de IC, Instituto de Geografia    2 G- 2 G 2 GUFU   2 G --- ,2 WGjunia_f_k@yahoo.com.br  - @ !W-   2 G  2 G  2 G - - - ;2 $ GProfa. Dra. Rita C.M.S. Anselmo        --- 2 G 22 GProf. Dra.do Instituto de  2  GGeografia  2 G- 2 G 2 GUFU  2 G --- (2 rGritacmsou@ig.ufu.br.  - @ !qr-   2 G  2 G - - - 2 6GRESUMO I  --- 2 6G 2 MUGO presente artigo buscou apreender o processo de instalao da Geografia acadmica e    =2 \!Gdas universidades no interior do 2 \ZGBrasil  2 \zG, 2 \}G 2 \ Gpor meio  J2 \*Gdo resgate histrico da fundao do curso 22 jGde Geografia em Uberlndia   42 jFG. Esse resgate foi operado  ;2 j Gpor meio de documentos oficiais   2 yUGdisponveis e de entrevistas com os primeiros professores, compreendendo a Geografia     >2 "Gperante o contexto maior de inter C2 i%Giorizao da ocupao do territrio %2 =Ge da modernidade b #2 Gnesses espaos, 2  GlevandoI 2 6G-=2 :!Gse em conta que esse fenmeno deur   2 "G-)2 &Gse por dentro de um  2 [Gprocesso mais amplo de ordenamento do territrio brasileiro implementado sob a lgica da      =2 !Gmodernizao tcnica exigida pelor  2 cG 2 fGcapital. 2 G S2 0GO curso de Geografia de Uberlndia se insere no   v2 GGcontexto de desenvolvimento da cincia, resgatando a anlise desde sua  q2 DGinstitucionalizao, perpassando pelo tratamento que foi sendo dado  %2 CGs categorias de u,2 Ganlise geogrficas e  2 Gq%2 &Gue linhas tericoa 2 G- 2 Gm P2 .Getodolgicas foram se sedimentando no sentido   2  Gmais amplo.   2 G - - - 2 GPalavras 2 G-2 GChave: s ---2  GCurso de G  C2 G%Geografia; Uberlndia; interiorizao   2 G --- 2 dG 12 $pGCONCEPT OF MODERNITY AND i     2 $KGTHE P2 $k.GINTERNALIZATION OF THE UNIVERSITIES IN BRAZIL:            2 $G +2 5<GGEOGRAPHY COURSE IN U    2 5GFU 2 5 G  2 5G  2 EdG - - - 2 \ GABSTRACT   2 \G ---+2 tGThis article sought t2 tGo 2 tGidentify 2 tCG h2 tG>Gthe process of installation of the academic Geography and the   2 TGuniversities in the interior of Brazil, through the recovery of the foundation of th 2 ^ Ge Geography  2 WGin Uberlandia. This rescue was operated by official documents and interviews with the f     2 Girst i2  Gteachers, 2 PGcomprehending the context before the larger context of internalization of the  2 ZGterritory occupation and modernity of these spaces, considering that this phenomenon took   2 Gplace 82 Ginside of a larger process of  2 fG >2 j"Gplanning of Brazilian territory,  2 G 12 Gimplemented in the logic s  2 XGof technical modernization required by capital. The Geography Course of Uberlandia take     2 PGplace in the context of scientific development, resuming the analysis since its              h2 >Ginstitutionalization, passing by the treatment was being given   2 G 42  Gto the geographic analysis o2  Gcategories 2 G 2 MGand what theoretical and methodological lines were established in the widest t   2 Gsense. 2 G - - - 2 GKeys  2 G-2 Gwords: y --->2 "GGeography Course; Uberlndia; inte   2  Grnalization- - - 2 G @"Arial- - - 2 5dG --- 2 MdG 2 fd GINTRODUO 2 fG - - - +2 dGO curso de Geografia   2  Gde Uberlndia  2 OG-2 TGMG 2 jG 2 p Gfoi criado 2 G  2 Gem 1971, na Fa  2  Gculdade de 2 e GFilosofia C  2 Gi2  Gncias e 2 dGLetras 2 G 2 G(F2 GAFIL  2 G) 2 G 2  Gdessa cidade2 G. 2 &GDesde a %2 bGcriao da Univer 72 Gsidade de Uberlndia em 1969,   2 G 2  Gpassando .2 dGpela sua federalizao 2 Gem d /2 G1978 at os dias de hoje 2 G, 2 G 2 Gconta  2 G-2 Gse 2 G 2 Gcom  /2 Gum acmulo de pesquisas   2 Gque 2 d Gforam se  2  Gdesenvolv2 Gendo 2 G "2  Ge que garantira2 mGm ao 2 Gcurso 2  Gsignificativar 2 G =2 !Greputao na produo cientfica 2 dGnacional2 G, 2  Go que faz 2 G 2 Gmerece  2 Gr 2 G 2 Gumae  2 :G &2 @Gavaliao adequada 2 G. 2 G  2 GN 2  Ga verdade, 82 Gconsideramos imprescindvel o   2 dGestudo l2 NGda histria do curso de Geografia de Uberlndia no contexto do desenvolvimento    2 G 2 Gda u2  GGeografia 2 dGtal qo2 Gual 82 Gfoi se desenvolvendo no Brasil  2 `G 2 fGdesde .2 Gsua institucionalizao2 "G, 52 +Gde que tratamento foi sendo  M2 d,Gdado s categorias de anlise geogrficas e        +2 Gde que linhas terico    2 <G-.2 AGmetodolgicas foram se   2 d Gsedimentando  ,2 Gno sentido mais amplo.   2 ]G C2 c%GAlm disso, h de se avaliar a instal  )2 XGao desse curso no ---,GC2 d( 2   '- @ !d- --- 2 /G @"Arial- - -  - - - ,G 2 -d1'- - - 2 -jG  2 -mG --- 2 -p GRecebido em  - - - 2 -G18/11 2 -G/2009 --- 2 -G --- 2 <dG 2 <gG 52 <nGAprovado para publicao em  2 <G16/12 2 <:G/2009 - - - 2 <^G O- -%77-- '--GGGGGGGGFFFFFFFFFFFFEEEEEEEEEEEEDDDDDD՜.+,D՜.+,< hp|  =ox ESCOLA E LUGAR Ttulo( 8@ _PID_HLINKSA |mailto:ritacmsou@ig.ufu.brwmailto:junia_f_k@yahoo.com.br  !"#$%&'()*+,-./0123456789:;<=>?@ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTVWXYZ[\^_`abcdefghijklmnopqrstuvwxyz{}~      !"#$%&'()*+,./012349:=Root Entry F:W<Data U1Table]`<WordDocument HSummaryInformation(|`DocumentSummaryInformation8-MsoDataStoreSWWOVSXXVUK3TFNQ==2SWWItem  PropertiesUCompObj }   F+Documento do Microsoft Office Word 97-2003 MSWordDocWord.Document.89q