https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/issue/feed Revista GTLex 2024-10-22T16:29:35-03:00 Guilherme Fromm revistagtlex@ileel.ufu.br Open Journal Systems <p>A Revista GTLex é uma revista eletrônica dedicada aos temas da Lexicologia, Lexicografia, Terminologia, Terminografia, Fraseologia, Fraseografia e Onomástica, com publicação por volume anual em fluxo contínuo (de recebimento e publicação), que conta, também, com uma seção temática.</p> <p> </p> <p><strong>A revista aceita artigos em fluxo contínuo - para seções temáticas, verificar chamadas. Veja as condições para submissão <a href="https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/about/submissions" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>. Para submeter um artigo, utilize nossa folha de estilo, disponível <a href="https://onedrive.live.com/edit.aspx?resid=FFAA28EFAAFCD1AD!652223&amp;ithint=file%2cdocx&amp;authkey=!ACt1pI8v-KkOGZI" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>.<br /></strong></p> https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/71443 Nombres de pila en España 2024-01-03T11:05:13-03:00 Carmen Fernández Juncal cjuncal@usal.es <p>En el presente trabajo se revisa la producción bibliográfica sobre temas antroponomásticos en España en las dos últimas décadas. Para ello se han eliminado los estudios de corte diacrónico y los estudios sobre apellidos. Nos centramos entonces en varios aspectos muy vinculados a procesos de atribución: la descripción de las circunstancias históricas que afectan este tipo de procesos, la creación de corpus antroponímicos, el estudio de las motivaciones atributivas, los patrones de género, la influencia de otros repertorios y las actitudes. Finalmente recogemos algunas iniciativas en otros ámbitos como los hipocorísticos y los sobrenombres.</p> 2024-02-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Carmen Fernández Juncal https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/68234 Denominações para “mulato” no Atlas Linguístico de Mato Grosso do Sul 2023-08-16T09:28:20-03:00 Adriana Pereira Santana profdrica@yahoo.com.br <p>Este trabalho analisa, sob as perspectivas léxico-semântica e cultural, as unidades lexicais registradas na Carta QSL 0237.a - mulato. do Atlas Linguístico de Mato Grosso do Sul – ALMS (2007) como denominação das “pessoas que têm a pele pouco escura porque só a mãe ou só o pai é negro”. Para a execução do estudo, foi traçado o seguinte percurso metodológico: definição da fonte e do <em>corpus</em>, seguido da consulta ao ALMS e respectivo levantamento dos dados lexicais cartografados. Na sequência, os dados foram quantificados e organizados para posterior análise sob a ótica da Teoria Lexical e da Antropologia Linguística. O universo de dados catalogados reuniu unidades léxicas como <em>moreno, mestiço, pardo, negro, misto, tostado, bugre, caboclo moreno, morena canela, café com leite, meio branco, preto, mameluco, bugre, </em>totalizando 21 itens lexicais. O registro da forma lexical <em>moreno claro</em>, com 7,81% de ocorrência, por exemplo, indica que o uso de um termo considerado amenizador (<em>moreno</em>) é reforçado por outro (<em>claro</em>), com maior carga suavizadora. Pela análise realizada, depreende-se, que tais unidades, já constituintes do repertório lexical dos falantes sul-mato-grossenses, além de nomearem o tipo humano descrito pela pergunta, passaram a indicar representações sociais, o que desembocou em traços de apropriação cultural. A análise demonstrou aspectos da relação existente entre fatores linguísticos e extralinguísticos, no conjunto vocabular dos informantes sul-mato-grossenses examinado, validando o argumento de que a língua constitui ferramenta dinâmica da cultura local e que a norma linguística, particularmente a lexical, expressa aspectos significativos, relacionados aos valores veiculados pela sociedade.</p> 2023-09-08T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Adriana Pereira Santana https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/69165 O vocabulário acadêmico do turismo em artigos científicos de língua inglesa 2023-08-21T08:26:12-03:00 Joni Márcio Dorneles Fontella jonifontella@gmail.com <p>O presente artigo é resultado da pesquisa de doutorado intitulada “Termos do Turismo em artigos acadêmicos em inglês: um estudo terminológico” (Fontella, 2023). O objetivo principal é apresentar uma parte do termos do Turismo coletados de um <em>corpus</em> composto por mais de 500 artigos científicos da área, juntamente com uma análise comparativa dos termos de uma das subáreas do Turismo – Comidas e Bebidas. O vocabulário acadêmico (VA) tem sido objeto de estudo em diversas pesquisas nas últimas décadas. As primeiras listas de palavras acadêmicas foram desenvolvidas, de forma manual, nos anos de 1970. Xue e Nation (1984), já com o auxílio de computadores, compilaram listas elaboradas na década anterior e criaram uma lista que foi considerada a principal fonte desse tipo de vocabulário, a <em>University Word List</em> (UWL). No ano 2000, baseando-se em um <em>corpus</em> composto de textos acadêmicos de diversas áreas e disciplinas, Averil Coxhead elaborou a <em>Academic Word List</em> (AWL), a qual passou a ser a referência de vocabulário acadêmico desde então. O VA é composto por diferentes tipos de vocabulários, entre eles o vocabulário fundamental (VF), palavras estritamente acadêmicas e termos. Revisitamos as noções de VF (Biderman, 1996) e de VA (Nation, 2013; Snow; Ucelli, 2009) para que pudéssemos comparar os termos selecionados no <em>corpus</em> com as duas listas, a General Service List (GSL) (West, 1953), referência de VF; e a AWL, referência de VA. A análise dos termos da subárea de Comidas e Bebidas revelou que há maior incidênica de itens lexicais que coincidem com o VF da língua inglesa do que com o VA.</p> 2023-09-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Joni Márcio Dorneles Fontella https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/70509 Estudo da integração da unidade lexical “placenta” ao léxico português 2023-09-19T17:27:30-03:00 Luana da Silva Borges luana.silvaborges@outlook.com Bruno Oliveira Maroneze maronezebruno@yahoo.com.br <p>O objetivo deste estudo é descrever a integração da unidade lexical placenta na língua portuguesa, com vistas à elaboração do verbete placenta do Dicionário Histórico de Termos da Biologia (Maroneze; Rio-Torto, 2023). Para isso, trazemos uma discussão teórico-metodológica a respeito da Etimologia e da Neologia, entendendo que a integração de uma unidade lexical envolve a descrição do momento em que ela foi considerada um neologismo. Assim, descrevemos os empregos de placenta no latim da Antiguidade e no latim moderno e científico, mostrando como seu significado passou de “torta ou bolo achatado” para “órgão da gravidez”. Em seguida, analisamos as primeiras ocorrências da unidade na língua portuguesa, evidenciando seus empregos neológicos (no início do século XVIII), até o momento em que deixa de ser sentida como novidade, com a inserção em obras lexicográficas (fim do século XVIII) e a formação de derivados (séculos XIX e XX). Por fim, apresentamos o percurso diacrônico resumido e a proposta de verbete que integrará o referido dicionário.</p> 2023-09-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Luana da Silva Borges, Bruno Oliveira Maroneze https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/70752 Desafios para a dicionarização de uma língua em obsolescência na Amazônia 2023-11-08T12:06:47-03:00 Jaqueline de Andrade Reis jaqreis108@gmail.com Marília de Nazaré de Oliveria Ferreira marilia@ufpa.br <p>As teorias tradicionais nas áreas de Lexicografia e Lexicologia foram desenvolvidas, em grande parte, a partir de trabalhos realizados com comunidades linguísticas saudáveis, com equipes de profissionais em que alguns desses eram falantes das línguas com as quais trabalhavam. Porém, com a expansão dos estudos descritivos de diferentes línguas, a criação de obras lexicográficas e lexicológicas tornou-se um desafio para os profissionais da área, uma vez que situações de obsolescência linguística, como é o caso apresentado neste artigo, impõem a necessidade de os aspectos práticos do trabalho serem realizados de forma alternativa, distinta daquela que está padronizada, sem que isso implique perda de qualidade na investigação realizada. O texto trata de uma experiência em que se verificam questões dessa ordem.</p> 2023-12-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Jaqueline de Andrade Reis, Marília de Nazaré de Oliveria Ferreira https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/69483 Expressões idiomáticas do português e os idioms do inglês 2023-12-11T09:43:09-03:00 Rosana Budny ro.budny@uol.com.br <p>O artigo objetiva refletir sobre as implicações de expressões culturais, as expressões idiomáticas, e <em>idioms </em>do inglês, formatadas na cultura popular, idiosincrática de cada povo, e as possibilidades de traduções igualmente idiomáticas, ou seja, procura apresentar estratégias para se chegar a “correspondentes tradutórios”. Para isso, tomam-se por base pressupostos teóricos de autores basilares dos Estudos da Tradução, Nida (1964), Catford (1978), Baker (1992) e outros, bem como conceituações da área da Fraseologia que têm nas unidades fraseológicas seu objeto de estudo. A pesquisa perpasssa igualmente pela área da Lexicografia e tem sua justificativa no fato de apontar a importância dos materiais lexicográficos para a divulgação das traduções e para o suporte ao aprendiz de língua estrangeira. As unidades fraseológicas abarcam várias categorias de compostos fraseológicos; entre eles as expressões idiomáticas. A pesquisa apresenta como resultado correspondentes tradutórios (<em>idioms</em>) para algumas das expressões idiomáticas do português analisadas.</p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Rosana Budny https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/71764 O léxico de Paulo Coelho presente em seus romances literários 2024-03-06T17:03:37-03:00 Marden Aleandro Rangel mardenrangel@gmail.com <p>Em nossa pesquisa de Mestrado (2022) desenvolvemos uma proposta metodológica capaz de realizar análises linguísticas de obras literárias através da Linguística de <em>Corpus. </em>Neste artigo apresentamos um recorte de tal pesquisa com o objetivo principal de analisar o léxico utilizado pelo escritor Paulo Coelho em um <em>corpus</em> com 16 dos seus romances literários lançados até a realização da pesquisa e utilizado na mesma. Para isto, nos baseamos em pressupostos teóricos sobre Léxico e Linguística de <em>Corpus</em>, sendo esta também a metodologia utilizada. Entre os referenciais teóricos constam, entre outros, Abbade (2011), Biderman (1987 e 2001), Berber Sardinha (1999, 2000 e 2009) e Fromm (2003). Para utilizarmos a Linguística de <em>Corpus</em> como metodologia, primeiramente digitalizamos as obras em aparelhos <em>scanner</em>, em seguida convertemos do formato PDF para Word, conferimos e corrigimos manualmente os textos e analisamos pelo programa <em>WordSmith Tools 6.0</em> (SCOTT, 2012) e índice Flesch. Os resultados permitiram observar aspectos lexicais de Paulo Coelho, como diversidade lexical, uso específico de determinadas palavras e campos e subcampos lexicais.</p> 2024-03-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Marden Aleandro Rangel https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72425 Para um hiperdicionário de Epidemiologia Histórica Luso-Brasileira 2024-03-18T08:39:05-03:00 Maria José Bocorny Finatto mfinatto@terra.com.br <p>O artigo relata partes do estudo e da sistematização do vocabulário de um <em>corpus</em> digital composto por obras médicas de valor histórico, impressas em português no século 18, associadas ao tema das doenças e seus tratamentos. Esse <em>corpus</em> pode interessar à história da Medicina em português e contém dados aproveitáveis para uma base de conhecimento e um hiperdicionário de epidemiologia histórica luso-brasileira.<em>,</em> Com técnicas e métodos de Lexicometria, os dados extraídos do <em>corpus</em> são cotejados com diferentes registros especializados da atualidade. Ao reunirem-se diferentes terminologias, usos linguísticos e conceitos históricos do passado com o presente, torna-se possível desenhar um futuro hiperdicionário <em>on-line</em>, pleno de <em>hiperlinks</em>. Esse hiperdicionário, descrito e exemplificado no artigo, oferecerá uma linha de tempo de saberes e conhecimentos antigos associados a uma série de registros da atualidade.</p> 2024-03-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Maria José Bocorny Finatto https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72029 Toponímia e gênero na nomeação de escolas em Palmas, Tocantins, Brasil 2024-04-25T10:54:59-03:00 Naelana Rodrigues Pereira naelana.p@gmail.com Karylleila dos Santos Andrade karylleila@gmail.com Ana Claudia Castiglioni anacastiglioni@hotmail.com <p>Os nomes de lugares são pontos importantes de referência para entender a língua, cultura, política e outros fatores sociais dos povos ao longo da história. Neste estudo qualitativo, bibliográfico e documental, investigamos os topônimos femininos que nomeiam escolas em Palmas, capital do estado brasileiro do Tocantins, e as condições políticas, socioculturais e de gênero que favoreceram essas designações. Adotamos o método indutivo onomasiológico de Dick (1990) e nos baseamos em contribuições teóricas e metodológicas dos estudos toponímicos de Dick (2002, 2006), Seabra (2006), Nader (2007), Andrade (2010) e Araújo (2013). Para a conceitualização e discussão de gênero, utilizamos a pesquisa de Scott (1995). Dentre um <em>corpus</em> de 80 unidades educacionais, foram identificados 21 topônimos que fazem referência a nomes de mulheres. Os resultados obtidos demonstram que a nomeação de escolas com nomes femininos pode ser uma forma relevante de promover a equidade de gênero, diversidade cultural e inclusão social na toponímia da capital tocantinense.</p> 2024-06-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Naelana Rodrigues Pereira, Karylleila dos Santos Andrade, Ana Claudia Castiglioni https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/71924 Funções literárias de nomes de personagem no romance O filho de mil homens 2024-06-06T08:40:02-03:00 Marcia Sipavicius Seide marcia.seide@unioeste.br <p>O objetivo deste artigo é apresentar uma proposta de conceituação, definição e exemplificação de funções literárias que os nomes próprios de pessoas podem adquirir em contextos ficcionais prosaicos. Para tanto, a fundamentação teórica utilizada está baseada numa síntese das propostas teóricas de Dvořáková (2018), Gybka (2018) e Amaral e Seide (2020) que evidenciam 10 funções diferentes para este tipo de antropônimo. Parte-se do pressuposto de que os nomes próprios de pessoas, na ficção literária, se tornam nomes de personagens não apenas em virtude do seu contexto de uso, mas, principalmente, graças à sua função, isto é, dentro da lógica simbólica e ficcional da obra em que se encontram. Nesse artigo, são analisadas as funções literárias dos nomes dos nomes próprios de pessoa no romance <em>O filho de mil homens </em>de Valter Hugo Mãe publicado em 2012. A análise dos nomes das personagens da obra evidencia quase todas as funções previstas pelos teóricos que embasaram este estudo, com exceção dos usos que fazem transgressões às normas linguísticas. Por se tratar de uma área interdisciplinar, a Onomástica Literária enriquece a análise das personagens, desvendando camadas ocultas de significado na obra, espera-se que este artigo possa inspirar outros estudiosos a investigarem as funções literárias dos nomes próprios de pessoa em diferentes contextos ficcionais.</p> 2024-06-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Marcia Sipavicius Seide https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/73206 Para além do texto 2024-08-26T11:28:08-03:00 Luciana Moraes Silva Octaviano octaviano.luciana@gmail.com <p>Visto como um objeto cultural, o dicionário é uma das mais importantes instituições da civilização moderna, exercendo funções normativas e informativas na sociedade (Biderman, 2001). Dada a importância do dicionário para a sociedade e à comunidade linguística, em especial, a do campo da Lexicografia, este artigo tem como objetivos: (i) apresentar uma base teórica para categorizar o dicionário como gênero e (ii) discorrer sobre como a organização do dicionário e as necessidades dos usuários contribuem para essa categorização. A partir dos aspectos de gênero propostos por Miller (1984, 2005, 2012, 2015 e 2020), caracteriza-se o dicionário como um gênero – ação social –, uma vez que, entre outras razões: (i) ele constitui diferentes papéis para uma comunidade linguística e seus usuários; (ii) sua organização permite que os usuários obtenham informações inerentes às suas interações comunicativas; e (iii) sua potência pragmática é parte constituinte da comunicação.</p> 2024-09-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Luciana Moraes Silva Octaviano https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/73600 A palavra cafone na obra Fontamara, de Ignazio Silone 2024-08-15T11:20:13-03:00 Leandro Vidal Carneiro leandrovidallp@gmail.com <p>Desenvolve-se uma análise da obra <em>Fontamara</em> a fim de identificar e compreender os aspectos linguísticos e socioculturais do lexema <em>cafone</em>, que ocorre 148 vezes na narrativa. A análise fundamenta-se sobre noções linguísticas de palavra, lexema, lexia e enunciado lexicográfico (Basílio, 2000; Biderman, 1978, 1998; Andrade, 2000). Outrossim, discutem-se as relações entre língua, sociedade e cultura (Coseriu, 1982; Calvet, 2002) e a etimologia da palavra <em>cafone</em> (Vinciguerra, 2023). Realiza-se um cotejo entre os sentidos do lexema na obra e os significados do lexema em verbetes de sete obras lexicográficas. Os resultados apontam para uma compreensão do lexema <em>cafone</em> como um nome cuja função é a designação de um fato da realidade ao qual os sentidos, dentro do contexto sócio-histórico-cultural fictício da obra, são atribuídos a partir de concepções de mundo diferentes e antagônicas: a do homem <em>cafone</em> e a do homem não <em>cafone</em>. Tratando-se de um embate entre dois povos que têm, cada um, sua própria língua, seu próprio modo de perceber, conceptualizar e categorizar o mundo, conclui-se que, na narrativa, ocorre a manifestação de dois lexemas <em>cafone</em> distintos: um pertencente à língua dos <em>cafoni</em> e outro pertencente à língua dos não <em>cafoni</em>. Os sentidos desse lexema registrados em <em>Fontamara</em> constituem-se como um documento de um processo histórico e sociocultural e os significados que o vocábulo possui nos sistemas linguísticos cotejados comprovam que, na evolução histórica de um lexema, o núcleo central de significação pode ser descolocado e uma significação periférica pode passar a ocupar o centro do campo conceitual.</p> 2024-11-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Leandro Vidal Carneiro https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/75770 Estudos de léxico em línguas de sinais 2024-10-22T16:29:35-03:00 Alexandre Melo de Sousa alexlinguista@gmail.com Ronice Müller de Quadros ronice.quadros@ufsc.br <p>O texto constitui uma apresentação da seção temática Estudos de léxico em línguas de sinais, organizada pelos professores Alexandre Melo de Sousa (UFAL) e Ronice Müller de Quadros (UFSC). No primeiro momento, os autores destacam quatro trabalhos que têm relação com as investigações sobre o léxico em Libras: a) Referenciais para o ensino de Língua Brasileira de Sinais como primeira língua na Educação Bilíngue de Surdos: da Educação Infantil ao Ensino Superior; b) Projeto Inventário Nacional de Libras; c) Dicionário visual da Língua de Sinais de Várzea Queimada – CENA; d) Gramática da Libras. No segundo momento, os autores apresentam cada um dos 11 artigos que compõem a seção temática.</p> 2024-11-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Alexandre Melo de Sousa, Ronice Müller de Quadros https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72301 O papel do léxico na compreensão das Línguas de Sinais 2024-05-17T14:00:35-03:00 Denis Ramón Fúnes Flores derafuflo@gmail.com <p>Este estudo investiga o papel do léxico na compreensão das línguas de sinais, destacando sua importância para o desenvolvimento de estratégias educacionais e de comunicação para pessoas surdas. A pesquisa revisa a literatura sobre o léxico e as línguas de sinais, explorando teorias de aquisição lexical e evidências empíricas anteriores. Utilizando uma abordagem metodológica que combina análise linguística e psicolinguística, foram coletados dados de participantes surdos fluentes em línguas de sinais. Os resultados revelam que o léxico desempenha um papel fundamental na compreensão das línguas de sinais, influenciando diretamente a eficácia da comunicação e o acesso à informação para pessoas surdas. A discussão enfatiza a importância de considerar o léxico na formulação de políticas linguísticas e educacionais inclusivas. Conclui-se que um melhor entendimento do léxico nas línguas de sinais pode contribuir significativamente para a promoção da igualdade de oportunidades e o empoderamento das comunidades surdas.</p> 2024-06-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Denis Ramón Fúnes Flores https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/71785 Um estudo sobre práticas linguísticas LGBTTQIAPN+ em Libras 2024-05-29T17:29:25-03:00 Letícia Regiane da Silva letinhare@gmail.com Marianne Rossi Stumpf stumpfmarianne@gmail.com Marcos Luchi marcosluchi@gmail.com <p>Este artigo aborda a interconexão entre as Comunidades Surdas e o ativismo LGBTTQIAPN+ em plataformas digitais, centrando-se na análise de vídeos em Libras presentes no YouTube e Instagram. Examinamos o papel das redes sociais na propagação de informações e na expansão do vocabulário da Língua Brasileira de Sinais (Libras), com um foco específico na visibilidade das comunidades LGBTTQIAPN+ no Instagram e no YouTube. A análise se concentra na observação de vídeos e transmissões ao vivo como formas de práticas linguísticas. Por meio de métodos de análise de conteúdo, o estudo visa investigar como o termo “bissexual” é representado em Libras, buscando identificar variações e sua relação com a concepção binária de gênero. A pesquisa pode contribuir para um <em>corpus</em> acadêmico ao oferecer uma base documental para estudos mais amplos sobre a interseção das identidades surdas e LGBTTQIAPN+, enfatizando a importância de uma abordagem sensível e colaborativa entre a academia e as comunidades de prática.</p> 2024-06-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Letícia Regiane da Silva, Marianne Rossi Stumpf, Marcos Luchi https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72936 Nomes próprios de pessoa em línguas de sinais 2024-06-19T08:18:01-03:00 Gabriele Cristine Rech gabriele@uems.br Fabíola Sucupira Ferreira Sell fabiolafsell@gmail.com <p>Este artigo tem por objetivo levantar a nomenclatura utilizada para designar os sinais de nomes próprios em pesquisas realizadas sobre este objeto de estudo em diferentes línguas de sinais. Para tanto, parte-se da busca por termos utilizados em trabalhos realizados sobre diferentes línguas de sinais. Esta pesquisa caracteriza-se como teórica, que apresenta abordagem clássica da classe gramatical <em>nome</em> para então situá-la no âmbito da antroponomástica. Como resultados, foram encontradas diferentes nomenclaturas para designar os sinais de nomes próprios em diferentes trabalhos acerca das línguas de sinais. Parte destes termos parecem ser traduções de termos já existentes em trabalhos pioneiros. Como conclusões, aponta-se que em pesquisas brasileiras, embora haja diferenças nos termos traduzidos, há evidências de que são equivalentes.</p> 2024-07-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gabriele Cristine Rech, Fabíola Sucupira Ferreira Sell https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72941 Uma descrição da variação lexical de sinais de alimentos em Libras em três municípios alagoanos 2024-06-19T15:55:34-03:00 Jerlan Pereira Batista jerlanpbatista@gmail.com <p>O presente trabalho tem como objetivo geral descrever as variações lexicais de sinais de alimentos em Libras dentro da comunidade surda em três regiões do estado de Alagoas: Maceió, São Miguel dos Campos e Arapiraca. Os estudos no campo da variação linguística da Libras são considerados recentes, visto que as pesquisas linguísticas em língua de sinais começaram com maior frequência a partir do ano de 1960. Assim sendo, este estudo contribui para o fortalecimento do campo em investigação e pode servir como alicerce para outros estudos acadêmicos. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, com uma metodologia laboviana para coleta e análise de dados. Como embasamento teórico, utilizou-se os seguintes autores: Labov (1972); Santos (2018); Quadros (2019, 2023), além de outros. Diante disso, os resultados indicaram que o fator região incide diretamente na distribuição das variantes por participante, apontando uma estratificação bem delimitada na amostra em questão.</p> 2024-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Jerlan Pereira Batista https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72942 Produção de sinais-termos em Libras para conceitos acadêmicos 2024-04-29T09:03:46-03:00 Neiva de Aquino Albres neivaaquino@yahoo.com.br <p>Considerando a relevância do vocabulário em uma língua para os processos de ensino e aprendizagem de áreas do conhecimento e a lacuna na literatura no que tange à comparação das pesquisas no cenário de produção nacional, o objetivo deste artigo foi mapear os artigos recentes sobre a produção de sinais-termos acadêmicos para a Libras e propor uma visão geral de pesquisa. Delineia-se como método uma revisão sistemática com 770 artigos publicados entre 2010 e 2024, selecionados 37, analisados a partir de sua intersecção com a educação, classificados segundo critérios institucionais, cronológico, e área de conhecimento. Nesse sentido, adotamos como palavras de busca estas três áreas: Libras e dicionário, Libras e glossário, Libras e lexicologia. Como resultado, constatou-se a predominância de artigos empíricos e de natureza qualitativa, além da necessidade de desenvolvimento conceitual para o tema. Há preferência pela aplicação de pesquisas terminológicas no campo das exatas, configurando lacuna de pesquisa do tema no que se refere ao campo das ciências humanas. As contribuições deste estudo residem na apresentação de frentes de pesquisa, cujo propósito maior é auxiliar o desenvolvimento teórico e empírico da lexicografia e terminologia da Libras.</p> 2024-07-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Neiva de Aquino Albres https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/73244 Variação lexical e fonológica na expressão dos conceitos ‘YouTube’ e ‘WhatsApp’ na libras 2024-07-17T15:22:09-03:00 Gabriel Henrique Arzua arzuaghulk@gmail.com André Nogueira Xavier andre.xavier.unicamp@gmail.com <p>Neste trabalho, focamos na variação lexical e fonológica observada na expressão de dois conceitos na libras: ‘WhatsApp’ e ‘YouTube’. Coletamos, através do WhatsApp, dados de 48 surdos, 29 homens e 19 mulheres, entre 19 e 35 anos e de seis estados: Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Paraíba. Nossos resultados revelaram a existência de cinco variantes lexicais para ‘YouTube’ e três para ‘WhatsApp’. Somando-se a isso, observamos diferentes realizações de cada um desses oito sinais. Apesar da variabilidade fonológica, o presente trabalho evidencia também estabilidade na produção de alguns parâmetros nas diferentes produções de um mesmo sinal.</p> 2024-08-09T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gabriel Henrique Arzua, André Nogueira Xavier https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72945 Sinais bíblicos em Libras 2024-08-02T09:08:38-03:00 Janaína Pereira Claudio librasrs.janainapc@gmail.com <p>Este artigo apresenta uma revisão literária sobre os sinais bíblicos em Libras, destacando a importância da Linguística de <em>Corpus</em> na documentação e validação desses sinais. Explora-se também a educação bilíngue para surdos, registros literários dos sinais religiosos e o papel dos sinais bíblicos no contexto religioso. O estudo busca promover a inclusão, acessibilidade e respeito à diversidade linguística e religiosa, contribuindo para avanços na pesquisa. Por meio do acesso ao canal do Grupo de Estudo e Inovação em Língua Brasileira de Sinais (GEIL) no YouTube, tanto a comunidade surda quanto a ouvinte podem se envolver ativamente na pesquisa e estudo dos sinais bíblicos, fortalecendo a interação entre linguística e religião. A pesquisa foi embasada nos trabalhos de Bentes e Hayashi (2016), Douettes (2015), Loiola (2022), Quadros (1997, 2004), Quadros e Karnopp (2007), Rocha (2007), entre outros.</p> 2024-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Janaína Pereira Claudio https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72919 Dicionário Spread the Sign-Brasil 2024-08-19T11:54:17-03:00 Nelson Goettert nelsongoettert71@gmail.com Cleci Regina Bevilacqua cleci.bevilacqua@ufrgs.br <p>Este texto tem como temática a Lexicografia em Libras. Seu objetivo é apresentar os resultados da análise do dicionário Spread the Sign Brasil (STS-Brasil) e algumas propostas para sua melhoria resultantes de pesquisa de doutorado. Os pressupostos teóricos sustentam-se em autores que tratam da Lexicografia, Lexicografia Pedagógica e Lexicografia em Libras. Para a análise do STS-Brasil, foram estabelecidos diversos critérios, entre os quais estão os usuários, a função, as informações relativas à macro e à microestrutura e as formas de acesso. Como resultado, foram identificadas várias lacunas como a ausência de busca de palavras por ordem alfabética em português e pelos sinais e a inexistência de exemplos tanto em Libras como em português. Com os resultados obtidos, almeja-se oferecer subsídios para os estudos de Lexicografia em Libras, bem como destacar a importância das análises de obras que incluam essa língua a fim de aprimorá-las.</p> 2024-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Nelson Goettert, Cleci Regina Bevilacqua https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72939 Estudo do léxico em Libras 2024-09-06T16:14:39-03:00 Bruno Pierin Ernsen brunoernsen87@gmail.com Carlos Antonio Jacinto carlos.antonio@ufjf.br <p>Sabe-se que, em termos de análise histórica de qualquer língua, o registro do léxico mostra-se de primordial importância. No caso de línguas minoritárias, a exemplo da Libras, a produção de sinalários e glossários pode contribuir com a documentação dessa língua e seu posterior estudo (Quadros <em>et al., </em>2020). Entendendo a produção de sinalários como resultado de uma política linguística, nos propomos, neste estudo, analisar os aspectos composicionais, isto é, os recursos micro e macroestruturais, e as possíveis implicações relacionadas à interação dos usuários com as interfaces a partir da investigação de seis sinalários da Libras, três impressos e três digitais. Amparados em um estudo de natureza qualitativa (Gibbs, 2009), caracterizado como pesquisa documental (Moreira, 2002), conseguimos verificar que as produções impressas e digitais tendem, apesar de a partir de recurso distintos, a pautar-se em aspectos visuais e de iconicidade, ao mesmo tempo que, muitas das ferramentas, privilegiam a língua portuguesa escrita como língua de construção. Mediante isso, nossas análises e reflexões indicam a necessidade de obras que privilegiem ou ampliem o espaço atribuído à Libras, uma vez que essa é a língua objeto de estudo dos sinalários e, em termos de constituição, devem prezar pela combinação de aspectos iconográficos associados a uma descrição linguística, tendo em vista que se trata também de um instrumento de estudo linguístico.</p> 2024-09-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Bruno Pierin Ernsen, Carlos Antonio Jacinto https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72934 Análise e descrição paramétrica de microestrutura de instrumentos lexicográficos impressos do sinal do léxico ‘futebol’ 2024-09-06T09:15:52-03:00 Gilmar Garcia Marcelino gilmargarcia@ufg.br Renata Rodrigues de Oliveira Garcia renata.garcia@ufg.br Andréa dos Guimarães de Carvalho andrea_carvalho@gmail.com <p>Este artigo analisa a representação do sinal FUTEBOL no léxico comum da Língua Brasileira de Sinais (Libras) em dois dicionários lexicográficos distintos: um da Tipografia Universal de E. &amp; H. Laemmert (Gama, 1875) e outro da Editora da Universidade de São Paulo (Capovilla <em>et al.</em>, 2017). O objetivo é examinar as microestruturas dos verbetes desses dicionários para entender como são descritos e utilizados. A metodologia se baseia nos estudos de Lexicologia e Lexicografia de Faulstich (2010, 2011, 2016) e Fromm (2003), que explicam os elementos que formam os verbetes em Língua Portuguesa (LP) e Libras. Os resultados revelaram que, embora os dicionários sejam ferramentas úteis, há uma lacuna na descrição de conceitos e significados dos sinais. Os verbetes nos dicionários analisados não oferecem explicações complementares que ajudariam na compreensão do uso dos sinais na Libras. Essa falta de detalhes pode levar a uma insatisfação entre linguistas e praticantes do esporte quanto à representação tridimensional dos sinais e seu uso em contextos diversos. O sinal FUTEBOL no léxico comum da Libras é identificado como uma variação linguística importante no Brasil. A comparação entre os dicionários antigos e mais recentes mostra uma ampliação dos conceitos linguísticos, mas também destaca a necessidade de melhorias na forma como os sinais são apresentados e descritos, a fim de refletir melhor seu uso real e contextos variados na Libras.</p> 2024-09-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gilmar Garcia Marcelino, Renata Rodrigues de Oliveira Garcia, Andréa dos Guimarães de Carvalho https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/72964 O estudo da toponímia baiana em línguas orais e línguas de sinais 2024-09-20T11:48:29-03:00 Liliane Lemos Santana Barreiros lilianebarreiros@uefs.br <p>A partir dos resultados alcançados com o projeto de pesquisa “Estudo bilíngue da toponímia de Feira de Santana-BA: Português-Libras” (CONSEPE-UEFS 044/2018), apresenta-se nesse trabalho uma proposta metodológica para o estudo da toponímia baiana, numa perspectiva bilíngue – línguas orais e línguas de sinais. Este projeto, vinculado a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), busca catalogar, analisar e classificar os topônimos de natureza física e humana para criar ferramentas que possibilitem acessibilidade e inclusão social para surdos. Os dados da pesquisa são coletados nas Folhas Cartográficas do IBGE, no Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), nas Prefeituras, no Centro de Documentação e Pesquisa da UEFS e nas Associações de Surdos. A pesquisa fundamenta-se nos referenciais teóricos e metodológicos relacionados aos estudos linguísticos da Libras (Felipe, 1983; 2006; Ferreira, 1995; Quadros; Karnopp, 2004; Souza Júnior, 2012; Quadros, 2019; Sousa, 2020), aos estudos toponímicos (Dauzat], 1926; Dick, 1980; 1990; 1992 [1986]; 1992; 1999; Isquerdo, 1996; Lima, 1997; Francisquini, 1998; Seabra, 2004; 2006; Souza Júnior, 2012; Sousa; Quadros, 2019; Sousa, 2022), aos estudos históricos e culturais da Bahia (Poppino, 1968; Andrade, 1990; Risério, 2004; Tavares, 2008; Vasconcelos, 2012) entre outros. A análise dos topônimos tem evidenciado os aspectos linguísticos e históricos da origem dos lugares estudados, considerando o processo político-cultural que envolve a nomeação de uma localidade, uma vez que, nesse campo, trabalha-se com um léxico que conserva antigos estágios denominativos.</p> 2024-11-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Liliane Lemos Santana Barreiros https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/70020 Necessidade de uma teoria independente da Lexicografia 2023-07-13T08:31:41-03:00 Sven Tarp st@cc.au.dk Manuela Arcos arcosmanuela@gmail.com Natália Scalvenzi nataliascalvenzi@gmail.com 2023-09-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Sven Tarp; Manuela Arcos, Natália Scalvenzi https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/71041 Onomástica em Libras 2023-10-07T13:04:29-03:00 Alexandre Melo de Sousa alexlinguista@gmail.com <p>Este texto mostra possibilidades de estudo do signo onomástico na Língua Brasileira de Sinais (Libras) para além das abordagens tradicionalmente mais fortes de antropônimos e topônimos. Por exemplo, Ononímia, Astronímia e Zoonímia são algumas áreas dos estudos onomásticos em línguas de sinais que poderiam contribuir para a descrição do léxico das línguas viso-espaciais e das línguas orais. Embora não seja o foco principal deste texto, as presentes descrições podem contribuir para o ensino do léxico da Libras tanto como primeira língua L1 para surdos quanto como segunda língua (L2) para ouvintes. Esse ensino poderia ser baseado tanto nos aspectos formais quanto nos aspectos semânticos (motivacionais e icônicos) da Língua Brasileira de Sinais.</p> 2023-10-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Alexandre Melo de Sousa